Rosaceae
NOME CIENTÍFICO
Prunus caroliniana
NOME POPULAR
Carolina laurelcherry, Carolina cherry laurel, cherry laurel, ou Carolina cherry,
SINONÍMIA
PARTE TOXICA
Todas as partes da planta
PRINCIPIO ATIVO
As folhas e galhos contêm grandes quantidades de glicosídeos cianogênicos que se decompõem em cianeto de hidrogênio quando danificados, tornando-se um risco tóxico potencial para o gado e crianças em pastoreio..
Obs. Quando esmagadas as suas folhas ou galhos verdes emitem uma fragrância descrita como assemelhando-se a cerejas ou extrato de amêndoa
SINTOMAS
A ingestão de sementes acima estipulado , causará cansaço, falta de ar, fraqueza, taquicardia, aumento do ritmo respiratório, insuficiência cardíaca, acidose metabólica, agitação, confusão mental, convulsão, coma e morte. Já em baixas doses, o cianeto pode causar sintomas desagradáveis. Estes, porém, não mortais. Alguns exemplos são náuseas, vômito, cólicas estomacais, tonturas, fraqueza, confusão mental e dores de cabeça. Mecanismo de toxicidade do cianeto é um asfixiante químico; por meio da ligação ao citocromo oxidase celular, ele bloqueia a utilização aeróbia do oxigênio. O cianeto não ligado é detoxificado a tiocianato pelo metabolismo, um composto muito menos tóxico, que é excretado pela urina.
TRATAMENTO
Rápido atendimento com exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva ou cianeto no sangue e procedimentos médicos *Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de cianometahemoglobina (atóxica). *Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de Metileno + Vit C. *Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças). Dão origem a tiocianatos.O2. Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de ciano-Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico.
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
Prunus caroliniana é uma árvore perene de tamanho pequeno a médio, que cresce até cerca de 5–13 metros (16–43 pés) de altura, com uma extensão de cerca de 6-9 metros (20–30 pés). As folhas são verde-escuras, alternadas, brilhantes, coriáceas, elípticas a oblanceoladas, 5–12 cm (2-4,5 polegadas) de comprimento, geralmente com uma margem inteira (lisa), mas ocasionalmente serrulam (com serrilhas sutis) e com bases cuniformes . As árvores reprodutivamente maduras têm margens inteiras, enquanto as imaturas geralmente têm serrilhas sutis. [8] Os galhos são vermelhos a castanho-acinzentados, esguios e glabros. [9] Flores perfumadas de cor branca a creme são produzidas em racemos (cachos desenhados) com 5 a 8 cm de comprimento no final do inverno até o início da primavera. [4] As frutas são minúsculas cerejas pretas com cerca de 1 cm de diâmetro, que persistem durante o inverno e são consumidas principalmente pelas aves (fevereiro a abril).
ORIGEM
Nativa das terras baixas do sudeste dos Estados Unidos, da Carolina do Norte ao sul da Flórida e oeste ao centro do Texas
Fontes:
https://en.wikipedia.org/wiki/Prunus_caroliniana
http://www.saude.ufpr.br/portal/medtrab/wp-content/uploads/sites/25/2016/08/Manual-de-Toxicologia-Cl%C3%ADnica_pdf.pdf
Formatação: Helio Rubiales
LOURO-CEREJA-DA-CAROLINA - Prunus caroliniana - Planta Toxica - 177
Revisado por Blog
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agosto 08, 2018
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